Jurgen Appelo, autor do livro Management 3.0, disse em seu blog: “Eu sou um Desacreditador, tenho uma tendência de não acreditar no que as pessoas dizem ser a verdade. Sou o Ceticismo Encarnado. Depois de comer, e dormir, discordar vem em terceiro lugar na lista de necessidades básicas da minha vida.”
Discordar das pessoas, te força a pensar. Faz com que você busque novas soluções para problemas que outros consideram já resolvidos. Para Jurgen, um nível saudável de discordancia é essencial para qualquer gerente, isso faz com que você pense, e apareça com soluções que outra pessoas nunca teriam pensado, porque são pensadores preguiçosos.
- Não acredite nos livros que você está lendo.
- Não acredite que A é melhor que B só porque alguém importante disse que é.
- Não acredite que um livro é bom só que aparece nas listas de Best Sellers.
- Não acredite no Jurgen Appelo, nem no Seth Godin, nem no Andrew Hunt e nem David Thomas.
- E o mais importante de tudo: não acredite em mim. 😉
Parabéns André, belo artigo.
Quebrar esse paradigma que está enraizado nas mentes das pessoas é um desafio! Só com muita perseverança e amor ao trabalho e ao próximo.
Um abraço!
Pensamento critico é realmente algo fundamental para todos nós não só como profissionais mas tambpem como pessoas vivendo em sociedade.
Agora com relação ao ponto levantado pelo Jurgen Appelo, o que é nível saudavel? Outra coisa, especialmente aqui no Brasil onde tudo é levado para o lado pessoal, como fazer disso algo saudável?
Muito Obrigado pelo Comentário Helder.
Então Ricardo, eu particularmente acredito que esse “nível saudável” é o meio termo entre a aceitação passiva (aceitar tudo sem questionar), e a o ceticismo cego (não aceitar nada, nem sequer pensar sobre os argumentos do outro, mente fechada).
Acredito que o ponto chave é o cultivo de uma cultura de confiança e transparencia (muitas vezes isso precisa vir da gestão), de forma que as pessoas se sintam confortáveis para questionar as coisas. Isso é fundamental.
Parabéns por mais um excelente post, André.
Só gostaria da deixar aqui uma observação quanto a palavra “ideia”, segundo as novas regras gramaticais, não possui mais acento. 🙂
Obrigado Paulo.
Corrigido. 😉