A pandemia do novo coronavírus mudou uma série de comportamentos desde que começou, e também acelerou outros processos, que já vinham caminhando há algum tempo. Além de consagrar o home office para muitos setores, também houve o crescimento na busca por treinamentos on-line.

Em 2020, houve um boom na oferta de cursos pela internet. E em 2021 vemos esse universo se fortalecer com cada vez mais oportunidades para quem busca se qualificar em determinada área de conhecimento.

A Adaptworks vive essa mudança de comportamento e, com a pandemia, passou a oferecer todas as suas capacitações no formato de treinamentos on-line.

Se antes a maior parte dos profissionais era de São Paulo, desde o ano passado essas barreiras de localização foram quebradas. Atualmente, os treinamentos atraem pessoas de diversas regiões do Brasil, como Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Fortaleza e até mesmo de outras partes do mundo.

“Existem diversos benefícios para quem busca capacitação sem sair de casa, como o de se conectar com diferentes pessoas, que têm outras experiências e culturas interessadas no mesmo tema. Isso ocorre, por exemplo, quando temos grupos com pessoas de diferentes lugares. Nos treinamentos que oferecemos, já tivemos profissionais de Angola e Portugal, por exemplo, participando de turmas em português. E pessoas de regiões da América Latina e Espanha em treinamentos em espanhol”

explica Noel Portugal, um dos sócios responsável por Marketing e Negócios da Adaptworks.

O que os profissionais buscam?

Profissionais em busca de oportunidade

Noel explica que esses profissionais buscam atualização, aquisição de novos conhecimentos, habilidades e práticas para assuntos que o mercado demanda atualmente, como o próprio SAFe, que cresce a cada dia no Brasil.

Também vem sendo procurados novos treinamentos oferecidos pela Adaptworks e que são inéditos no Brasil, como o Certified Enterprise Coach e o Certified Agile Transformation da ICAgile.

“Isso é um benefício real. Ter treinamentos on-line que permitam esse nível de atualização das pessoas neste momento”

afirma Noel.

Ele observa ainda que o treinamento on-line é uma alternativa e tem uma vantagem ainda maior neste momento de pandemia permitindo que os profissionais adquiram o conhecimento de qualidade sem se expor aos riscos de se contaminar pela covid-19.

Pesquisa

Pesquisa de treinamento

Antes da pandemia, muitas pessoas ainda resistiam ao modelo de treinamento à distância, que não é nenhuma novidade, mas cresceu exponencialmente de 2020 para cá. Com as regras de isolamento social, os profissionais que buscam capacitação não têm escolha a não ser se adaptar ao novo cenário.

Um relatório da série Decoding Global Talent sobre mudanças na força de trabalho e habilidades do futuro divulgado em 2019 já revelava que 61% das pessoas acreditavam que as megatendências globais afetavam muito seus empregos e que isso continuaria acontecendo.

Entre os países onde os entrevistados sentem maior impacto dessas megatendências em seus trabalhos apareceram economias em desenvolvimento e desenvolvidas, como África do Sul e Japão.

Já as pessoas que se sentem menos afetadas são as que vivem em locais com situações econômicas diferentes, como América Central, Reino Unido e China.

Por este motivo, muitas já dedicavam um tempo significativo para aprimorar suas habilidades. O relatório também mostrava que a maioria das pessoas estava disposta a aprender novas habilidades para se tornarem candidatos atraentes para empregos completamente diferentes das áreas em que estavam atuando.

A pesquisa, considerada uma das maiores em tendências e preferências trabalhistas, foi feita com 366 mil pessoas em 197 países pelo Boston Consulting Group e pela empresa internacional de recrutamento on-line “The Network”.

NOVAS HABILIDADES

Novas habilidades

O relatório revela ainda que essa tendência das pessoas aprenderem novas habilidades, seja no próprio trabalho ou por meio de aulas on-line e aplicativos móveis, o que ocorre após a facilidade de acesso aos smartphones.

Um dado curioso que a pesquisa mostra é que a profissão e a experiência das pessoas também afetam a quantidade de tempo que passam aprendendo. A maioria dos especialistas digitais, por exemplo, gasta 76% do tempo aprendendo. Já profissionais de marketing e comunicação gastam 66%, ciência e pesquisa (66%) e mídia e informação (66%).


Profissionais que desejam permanecer na demanda em um mercado de trabalho em constante mudança devem assumir a responsabilidade de manter suas habilidades atualizadas, também alerta o relatório. O levantamento diz que eles também deverão aceitar o treinamento relacionado ao trabalho encarando como um compromisso para toda a carreira.

Adaptworks

@Adaptworks

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