Identidade… Identidade do time! Como poderíamos definir esta palavra que vai muito além do número do nosso RG?
Eu definiria como algo muito ligado à nossa origem, aquilo que acreditamos, praticamos, algo que nos faça ser único, e até mesmo o nosso propósito.
Assim como você tem a sua, certamente o seu time também tem a dele. Porém, pode ser que seus colegas, pares, gestores e áreas da sua organização conheçam somente a sua.
Perambulando por aí em consultorias e treinamentos para clientes da Adaptworks eu vejo tanto se falar em squad disso, squad daquilo… squad, squad e mais squad! Mas ouço muito pouco a respeito da identidade do time.
Anos atrás, quando trabalhei como gestor, foi pedido para que os times escolhessem seus próprios nomes. A alta gestão começava a introduzir alguns conceitos de Management 3.0 e um dos aspectos era não chamar mais os times como “o time do gerente Zezinho”, “o time do gerente Luizinho”.
A ideia era que os próprios times encontrassem nomes que fizessem referência a sua própria identidade. Foi então, que o meu time escolheu o nome Slackline.
Para quem não sabe, slackline é um esporte no qual o praticante percorre a distância entre duas árvores, por exemplo, caminhando em uma fita elástica a praticamente 1 metro do chão.
Fazer essa travessia exige concentração, dar um passo de cada vez, às vezes é necessário parar e respirar e, mesmo vendo o objetivo ali tão próximo, é necessário ter equilíbrio. Muito equilíbrio.
Toda essa definição poderia ser aplicada a um time de sustentação, não acham? Pois é, essa era a nossa identidade!
Entre chuvas e trovoadas de um dia a dia ligado a produção, nosso time entendia que um erro bobo poderia nos levar ao chão e era preciso agir como um time para buscar equilíbrio em tudo o que fazíamos.
Outra reflexão que podemos fazer a partir desta situação é que a identidade do time é construída aos poucos, assim como a nossa. Um alicerce sólido repleto de bons princípios e uma longa trilha marcada por desafios vão moldar a identidade do seu time e com o Slackline não foi diferente.
Havia respeito, confiança, colaboração, estórias de sucesso e fracasso para contarmos. Para nós, esse “batismo” apenas reforçou nosso sentimento de time, nossa identidade e propósito. E, além disso, tornamos tudo isso explícito para toda a organização.
Para fechar esse post eu poderia questionar ainda mais esse plágio que nós fazemos do modelo Spotify, mas prefiro terminar este post com uma reflexão.
Deixe a sua squad de lado por um momento e me diga: qual é a identidade do seu time?
Até a próxima!
Gostei muito do pensamento, creio que esta reflexão nos ensina uma importante lição: “Cada um tem seu grande potencial de criar o seu próprio conceito seja na empresa, time ou processo. Vamos começar a refletir que os outros estão fazendo, extrairmos o que há de bom e transformar para algo melhor aplicando e compartilhando com os outros o fruto do seu potencial.
Se cada um agir assim, creio que teremos novos Spotifys, novos conceitos de Squads e muitas outros pontos que precisam de inovação, basta cada um acreditar no seu potencial e o do próximo.”
Olá Flávio, obrigado por acompanhar o Blog da Adaptworks. A ideia é essa. Vamos parar de copiar modelos de outras organizações e, acima de tudo, pensar na nossa própria identidade. Essa jornada de “autoconhecimento” nos trará inúmeros benefícios, inclusive a adoção / adequação de um modelo de mercado, mas que verdadeiramente se aplique ao nosso contexto.