Reunir pessoas, trocar ideias, inspirar e compartilhar faz parte da Adaptworks, por isso, além dos nossos encontros no Brazilian Scaled Agile Framework® (SAFe®) Meetup e AdaptAção, estamos iniciando com um novo grupo: o “Organizações que Aprendem”.
No primeiro Meetup “Organizações que Aprendem” apresentamos os desejos e intenções quanto à formação deste grupo. Foi possível partilharmos expectativas, experiências, inquietações e sugestões. Dado ao que surgiu neste primeiro momento acho importante compartilhar o que venho compreendendo sobre “Organizações que Aprendem”.
“Organizações que Aprendem”
“Organizações que Aprendem”[1] são orientadas a transformação organizacional, uma vez que estas reconhecem as relevante características do Mundo contemporâneo, isto é, um mundo marcado por forte volatilidade, incertezas, complexidade ambiguidades, exigindo de nós habilidades como, criatividade e resiliência, flexibilidade e agilidade, colaboração e multidisciplinares e abertura, tolerância e diversidade nas relações.
Estas Organizações são vistas como sistemas em que suas ações e experimentações levam a criação e compartilhamento de conhecimento entre seus membros. Todos ensinam e aprendem a todo momento.
Segundo Peter Senge, “as pessoas expandem continuamente sua capacidade de criar os resultados que realmente desejam, onde surgem novos e elevados padrões de raciocínio, onde a aspiração coletiva é liberada e onde as pessoas aprendem continuamente a aprender em grupo”.
Mas ei que surge uma questão: Como institucionalizar e sistematizar a contínua aprendizagem, o melhoramento contínuo e a contínua revitalização desta Organizações?
Ainda segundo Senge, uma “Organização que Aprende” se sustenta a partir de 3 capacidades centrais para o aprendizado em grupo. Simbolicamente, ele as representa por meio de um banco com a intenção de transmitir a ideia de que a falta de um dos pés afetará a sustentação da estrutura como um todo.
Acredito ser importante compreender os significados e impactos de cada uma destas capacidades, como também as 5 disciplinas que este autor sugere para tornar Organizações bem-sucedidas.
A partir daí penso ser interessante mergulharmos no entendimento e adoção de estratégias que possam viabilizar o uso de práticas que materializaram tal forma de pensar e que venham a tornar uma Organização em “Organização que Aprende”.
A partir desta crença pensei como um Iceberg em que Valores e Princípios, que se apresentam na camada mais profunda, seriam nossas crenças e aprendizados mais intensos e enraizados, o “Inconsciente”.
As disciplinas propostas por Senge seriam os aprendizados e conhecimentos que acessamos em nosso “Pré-consciente” e as estratégias que viabilizarão e materializarão todos um modo de pensar e de conhecimento estão representadas na superfície, ou seja, num nível mais “Consciente” de conhecimento.
Obviamente, é uma tentativa inicial de compreensão. A respeito dos Valores e Princípios sugiro algo a exemplo dos Manifestos Ágeis, alguns deles: Manifesto Ágil de Software, Mordem Agile, Manifesto Ágil de RH, Manifesto Ágil de Marketing, Manifesto Ágil para Ensino e Aprendizagem, Manifesto Ágil do Artesão de Software.
Em essência, acredito que uma das mensagens contidas nestes Manifestos está em institucionalizar contínua aprendizagem, melhoramento contínuo e contínua revitalização das Organizações, tornando-as mais competitivas e tornando seus profissionais mais conscientes e apropriados dos impactos de seu fazer.
E você, o que vem compreendendo sobre “Organizações que Aprendem”? Agora que você leu um pouco sobre o tema, te convido para entrar em nosso grupo e para aprendermos e discutirmos juntos!
[1] Aqui compreender Organizações como Empresas, ONG’s, Hospitais, Instituições de ensino e todo tipo de Organização de pessoas que se reúnem em prol de um propósito/objetivo comum em busca de soluções e oportunidades que deem conta de uma determinada necessidade)