15th State of Agile Report apresenta dados sobre como as pessoas e as organizações estão lidando com a agilidade na Pandemia
Apenas três por cento das pessoas planejam voltar ao trabalho presencial 100% do tempo. A informação é do relatório anual 15th State of Agile Report, publicado pelo “digital.ai” – importante player mundial do mercado tecnológico.
O documento aponta que 25% das pessoas deverão permanecer no trabalho remoto durante 100% do tempo e 56% adotarão um modelo híbrido entre presencial e remoto.
Este último relatório tem significado ainda mais importante porque aponta informações relevantes sobre o comportamento das pessoas que atuam com agilidade e das empresas ligadas à tecnologia durante o período da pandemia.
O documento destaca informações sobre a força de trabalho das empresas nas três modalidades citadas: presencial, home office e híbrida, publicada pelo Gartner. Ele destaca que este novo cenário exigirá das empresas métodos para manter o foco e alcançar melhores resultados a partir de 2021.
“Em resposta à competitividade e a pandemia, as organizações estão acelerando a adoção de novos processos, práticas e tecnologias para apoiar as mudanças na entrega de produtos e serviços”, aponta.
Segundo o Gartner o “novo normal” será liderado por organizações que serão capazes de identificar e lidar rapidamente com as habilidades críticas necessárias para impulsionar seus negócios.
E é nesse contexto que entra a agilidade com a sua capacidade transformadora de gerar valor para toda a cadeia, sobretudo para o cliente final, o que acaba por se traduzir em importantes resultados para as corporações.
O próprio documento traz muitas informações sobre a adoção da agilidade pelas organizações, demonstrando o quanto as empresas evoluíram e avançaram em estratégias e uso da Agilidade como uma realidade do dia a dia de suas operações e negócios.
Cada vez mais organizações avançam rumo à digitalização de seus negócios, exigindo que toda a empresa seja permeada por novas estratégias, práticas e mindsets diferentes daqueles até então praticados.
A dificuldade está em dar esse passo, unindo todas as pontas soltas dentro da organização, onde somente adotar ágil em alguns times já não é mais suficiente para manter o ritmo do crescimento e desenvolvimento dos negócios frente às exigências de um mercado cada vez mais competitivo e as devastadoras consequências da pandemia.
Nesse contexto, o SAFe atua como uma espécie de “vacina”, onde é possível adotar estratégias baseadas em Business Agility, que vão permear a empresa como um todo, unindo todos ao redor de objetivos comuns, ligando a estratégia à operação. Não à toa o relatório aponta que mais de 1/3 dos respondentes adotaram o SAFe como o Framework para escalar ágil, sendo o mais popular de todos e o mais utilizado até então.
Quando compara a pesquisas anteriores, é possível verificar que o SAFe vem crescendo ao longo dos anos e se consolidando como uma abordagem dominante, mesmo após o período de 2020 quando surgiu a pandemia.
O relatório avança com informações sobre a importância das práticas de DevOps adotadas pelas empresas e pela implementação do VSM (Value Stream Management) ou Gestão da Cadeia de Valor, onde mais de 56% dos entrevistados já implementaram ou estão pensando em implementar o VSM.
Ambas as práticas citadas acima já consagradas pelo SAFe:
- o DevOps integrando o Continuous Delivery Pipeline do SAFe
- e o VSM, que é inerente aos princípios, práticas e ferramentas que impulsionam as implementações SAFe
Com base no documento, é possível concluir que as empresas que adotam o Scaled Agile Framework, naturalmente já integram essas e muitas outras práticas que, em conjunto, vão permitir minimizar os efeitos e até superar os desafios de mercado impostos pela pandemia.
Essa pesquisa envolveu mais de 4.182 respondentes de diversas regiões do mundo e pode ser acessada aqui: https://digital.ai/resource-center/analyst-reports/state-of-agile-report
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