A gestão ágil de portfólio é uma abordagem que visa ao aprimoramento da tomada de decisões estratégicas de uma empresa. Isso envolve diretamente seus projetos, de modo a maximizar o valor entregue ao cliente e ao negócio.

Por outro lado, o framework SAFe, ou Scaled Agile Framework, é uma metodologia que permite a aplicação de práticas ágeis em grande escala, e pode ser utilizado para implementar a gestão ágil de portfólio.

Para saber como promovê-la de acordo com o SAFe — Lean Portfolio Management, continue a leitura desse artigo!

Quais são os principais pilares da gestão ágil de portfólio?

Antes de optar pela gestão ágil de portfólio, é essencial conhecer seus pilares. Afinal, eles são responsáveis por possibilitar a agilidade característica do Lean Portfolio Management em cada uma de suas operações. Confira:

  • foco na transparência a fim de acompanhar as mudanças do mercado, adaptando-se com eficiência e velocidade às novas demandas;
  • experimentação contínua a fim de determinar a taxa de entrega de valor de um projeto e, assim, priorizar etapas mais urgentes;
  • alinhamento constante da estratégia à execução por meio de feedbacks.

Cada um desses pilares reforça a importância do Lean Portfolio Management como base do SAFe. Além disso, demonstra como trabalhar esses conceitos em um ambiente Lean-Agile permite manter a entrega constante de valor para o negócio.

Confira também: Baixe o Radar SAFe, uma ferramenta que ajuda a verificar a aderência da sua organização às práticas de Lean-Agile.

Como implementar uma gestão ágil de portfólio no SAFe

É necessário cumprir algumas etapas para implementar a gestão ágil de portfólio no SAFe. Confira cada uma delas:

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Primeira etapa

O primeiro passo é a criação de um backlog de portfólio. Ele deve conter uma lista de todos os projetos e cada uma das iniciativas em andamento, bem como elementos planejados pela empresa para entrega do produto.

Segunda etapa

A segunda etapa requer a definição de critérios de priorização e de avaliação de cada projeto, considerando fatores como:

  • valor entregue ao cliente;
  • alinhamento à estratégia da empresa;
  • risco;
  • custos;
  • tempo de execução.

Terceira etapa

Tendo como base os critérios definidos anteriormente, é possível fazer uma análise comparativa dos projetos e das iniciativas. A partir disso, deve-se estabelecer quais deles devem ser priorizados e quais serão descontinuados.

Pode ser benéfico fazer essa análise em conjunto com os stakeholders, de forma colaborativa e transparente. Assim, é possível garantir que as decisões sejam tomadas de forma justa e alinhada aos objetivos da empresa.

Assista gratuitamente: Visualize e analise sua cadeia de valor com Flow Metrics

Quarta etapa

Uma vez definidos os projetos prioritários, é preciso planejar a sua execução, utilizando técnicas ágeis como o SAFe. Essas metodologias permitem a entrega de valor em ciclos curtos e frequentes, possibilitando uma maior flexibilidade e adaptabilidade do portfólio às mudanças do mercado e às necessidades dos clientes.

Quinta etapa

Por fim, é importante monitorar e medir o desempenho do portfólio, utilizando métricas que possam ser atualizadas regularmente e compartilhadas com os stakeholders. Isso permite a manutenção da transparência e o alinhamento entre as equipes e áreas da empresa. Entre as mais utilizadas estão:

  • ROI;
  • valor entregue ao cliente;
  • satisfação do cliente;
  • tempo de execução.

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